Re: Sala principal

por Soma T. Cruz Sáb Fev 01, 2014 1:37 am

Estava em uma de minhas típicas caminhadas pela manhã, andando tranquilamente pelo território dos marginais. Aquele era só mais um passeio normal pela cidade, como os anteriores... Ou ao menos, era o que parecia. Passando por um grupo de trailers, consigo enxergar um com um tipo de pintura diferente, e um garoto que não aparentava ser da região perto dele. Me aproximo um pouco mais, tentando não ser visto pelo garoto e, apesar da neblina, era possível observar melhor o trailer daquela distância. O que... O que diabos era aquilo? O trailer não tinha uma pintura diferente, ele ERA diferente. Além da sua cor negra, o que não era tão importante assim até o momento, o veículo parecia conter bolhas por toda sua superfície. Decoração, talvez? Não sabia ao certo. Com meu Bō em mãos, me aproximo um pouco mais do garoto, dirigindo um olhar estranho ao mesmo.

- Ei, você aí. Não parece ser dessa região, garoto. Mas, então... O que diabos é isso aí no trailer, e o que tu tá fazendo perto dele?

Digo, apontando a ponta do Bō na direção das bolhas que consumiam praticamente toda a superfície do veículo.

por Gyusuki Mitsuru Sáb Fev 01, 2014 2:02 am

Fito Soma, que acaba de aparecer entre a neblina.
-- Eu não sei o quê merdas está acontecendo... Mas eu sei o motivo desta porra. Mesmo se eu lhe contar, achará loucura. O que aconteceu não é normal nem humano... E muito menos lógico. Você não vai acreditar, mas eu não ligo. Não há nada que possa fazer, de qualquer jeito.
Digo para o mesmo, com uma cara assustada.

por Soma T. Cruz Sáb Fev 01, 2014 2:25 am

Tento segurar a risada ao ouvir as palavras do garoto, ainda olhando para o trailer.

- Tsc, por que eu acharia loucura, ainda mais nessa cidade bizarra? Pode falar o que aconteceu, se quiser, claro. E quanto a não poder fazer nada... Bom, isso é incerto. Dependendo do problema, ateamos fogo nisso e saímos daqui, caso o veículo for seu... Bom, ele é seu, não é?

Digo, me aproximando um pouco mais do trailer, curioso para saber o que havia acontecido, porém não muito surpreso.

por **Narrador** Sáb Fev 01, 2014 2:34 am

Narração

Um som estranho vem do solo. O solo tremia e então os dois puderam notar que raízes se formaram embaixo do trailer, raízes negras. Alguns segundos com o solo tremendo se passaram e o som sumiu. Uma grande raiz negra saiu do lado de Soma e crescendo . As raízes pareceram transformar-se em um coqueiro. Bolhas se formaram nas pontas e caíram no chão deixando o solo um pouco mais escuro. Uma das bolhas caiu em cima de Soma ensopando suas roupas de um líquido preto.

por Gyusuki Mitsuru Sáb Fev 01, 2014 2:56 am

- É o mesmo líquido do Trailer... Susurro, assustado. Fico sem ações ao observar a cena, não sabia o que estava acontecendo com o Trailer ou o quê aconteceria com ele.

por Soma T. Cruz Sáb Fev 01, 2014 3:04 am

Ao ver a raiz crescendo em baixo do trailer, vou para trás com passos largos, um pouco assustado. Ao me afastar e o barulho parar, percebo uma raiz estranha saindo do solo perto de onde eu me encontrava, e, após esta crescer e liberar bolhas que acertavam o chão e o corrompiam, me esquivo para o lado, visando desviar de uma das bolhas que estava caindo na minha direção. Caso consiga me safar, me afasto ainda mais da raiz, para não ser surpreendido novamente.

por **Narrador** Sáb Fev 01, 2014 3:13 am

Narração

O homem desvia mas o líquido cai na ponta da sua lança espalhando por todo cabo e corroendo-a totalmente. Instintivamente ele largou o bastão no chão antes que o alcançasse.

por Soma T. Cruz Sáb Fev 01, 2014 3:30 am

Ao ver meu Bō ser desintegrado pelo maldito líquido, encaro minhas mãos por alguns segundos, ainda não acreditando que aquilo estava realmente acontecendo. Retomo a atenção, agora encarando o garoto, e falando com o semblante sério.

- Olha, eu não sei o que porra aconteceu com o seu trailer, não sei por quê diabos meu Bō foi corroído por esse sêmen negro aí, e nem quero saber o que ainda pode acontecer. Se você tiver algo para usar como arma, nem que seja um pedaço de madeira velho, temos de sair daqui agora.

Falava, esperando que o garoto possuísse ao menos uma arma, assim poderíamos tentar sair daquele lugar.

por Gyusuki Mitsuru Sáb Fev 01, 2014 3:40 am

Me recomponho, logo recuperando um pouco da minha calma.
- Bem... eu tenho...
Jogo a faca de cozinha para Soma.
- Por mim, isto é melhor que um pedaço podre de madeira. Bom, eu tentarei te explicar o quê houve. Eu estava vagando por aí, até que ouço uns barulhos esquisitos e depois um tiro. Eu corri pra verificar o quê estava acontecendo, e cheguei nesse Trailer filho da puta aí. No Trailer, tinham umas pessoas tentando matar um bicho escroto que parecia um cachorro sem pelo e com síndrome de down.
Eu nunca tinha visto essa porra na minha vida, então eu decidi ver os orgãos vitais do bicho pra ver se tinha algum parasita ou algo de errado, então eu arrastei ele pra dentro e abri o tórax dele com uma faca. Aí sangue desse bicho espirrou, e corroeu o Trailer inteiro com essa porra preta aí.

por Soma T. Cruz Sáb Fev 01, 2014 3:48 am

Fico atento, ouvindo claramente cada palavra que o garoto havia dito. Após ele terminar de me contar o que havia acontecido, me esquivo da faca que o mesmo havia jogado para mim, encarando-a logo após ela se encontrar com o solo.

- Espera, tu abriu o bicho com essa bosta dessa faca aí? Como o sêmen de africano não a corroeu como fez com meu Bō? E mais, tu tá me dando uma faca cheia de gonorréia de bicho-tinta? Porra, pode ficar com ela, prefiro meus punhos.

Digo, ainda encarando a pequena e inútil faca.

por Gyusuki Mitsuru Sáb Fev 01, 2014 3:58 am

- Puta que pariu... Tô vendo que você é pior que eu. De qualquer forma, é melhor vazarmos desse caralho antes que a gente acabe se fodendo com essa porra preta.

Digo, olhando-o sério.

por Soma T. Cruz Sáb Fev 01, 2014 4:15 am

Solto uma risada baixa ao ouvir o que o garoto havia falado.

- Nossa, como você é rebelde, hein? Quando sairmos daqui te pago um milk shake, senhor radical. Assim, talvez você se acalme um pouco. Mas, é. Bora dar o fora daqui. Mas antes, uma pergunta... Esse trailer era seu?

Digo, começando a andar com calma para sair do lugar, esperando que o garoto também viesse.

por Gyusuki Mitsuru Sáb Fev 01, 2014 4:25 am

Sigo Soma.
- Estou apenas mencionando a verdade, não vejo motivo nenhum dessa sua zoeira. E não, essa porra não é minha. O dono vai ficar puto, mas estou pouco me fodendo... Porém, se ele guardar rancor, vai acabar me matando, aquele trailer tava mais para um arsenal do que uma casa... Se é que dá pra chamar aquele lixão de casa. Dizia, ajeitando os óculos.

por Soma T. Cruz Sáb Fev 01, 2014 6:10 pm

Continuo caminhando, porém apressando um pouco mais o passo.

- Espera, se essa merda não é tua, e o dono não tá aqui, onde diabos ele está, então? E, aliás, como é mesmo o seu nome?

por Gyusuki Mitsuru Sáb Fev 01, 2014 6:30 pm

Continuo a seguir Soma, imitando seus ritmos.

- Acho que ele está no hospital. Ou está indo lá ainda. Não sei e não ligo. Aliás, sou Gyusuki.

por Soma T. Cruz Sáb Fev 01, 2014 6:41 pm

Continuo caminhando, ainda prestando atenção ao que o garoto falava.

- Hm. Sei que não perguntou, mas me chamo Soma. Então, Gyusuki, já que você me parece amigo do dono do maldito trailer, por quê não foi ao hospital com ele e os outros? E qual o motivo dele ter ido até o hospital? Por acaso o tal bicho atacou alguém?

por Gyusuki Mitsuru Sáb Fev 01, 2014 6:44 pm

- Sim, ele atacou uma garota. Eu havia resolvido ficar e examinar o bicho. Eu nem mesmo conheço o dono do Trailer, mas ele parece ser gente boa. Ou não.

Digo, me lembrando do que havia acontecido.

por Soma T. Cruz Sáb Fev 01, 2014 6:53 pm

Ainda estava caminhando, e agora me lembrava de que não tinha nada interessante para fazer em casa. Paro e olho para o garoto.

- Aí, cara. Eu não tenho merda nenhuma para fazer em casa, e, não sei quanto à você, mas eu acho que vou ir ver o que aconteceu com a tal garota lá no hospital. Isto é, se eles tiverem chegado lá, claro. E aí, tu vem?

por Gyusuki Mitsuru Sáb Fev 01, 2014 6:58 pm

- Nem fodendo. Se duvidar aquele bicho escroto era um zumbi filho da puta e infectou ela. Melhor prevenir, já chega de merda por hoje. E também, o hospital é longe pra caralho, eu andei pra caralho e não tô afim de ir nesses ônibus fedorentos.
Continuo a andar, saindo calmamente do lugar.

por Soma T. Cruz Sáb Fev 01, 2014 7:07 pm

Corro em passos longos, alcançando o garoto novamente.

- Cara, seguindo a lógica clichê, essa bosta não era um zumbi nem fodendo. E outra, se ela tiver sido infectada e os outros hesitarem em matá-la, eles também serão infectados. Assim, começarão a infectar todos perto do hospital, e em pouco tempo essa bosta dessa cidade vai virar um cenário pós-apocalíptico, enquanto o resto do mundo vai estar numa boa. Se chegarmos lá antes disso ou coisa pior acontecer, talvez poderemos sobreviver alguns anos a mais nesse lugar bizarro. E quem falou em ônibus? Podemos ir de carro, mesmo. E então, o que me diz?

Pergunto ao garoto, fitando-o.

por Gyusuki Mitsuru Sáb Fev 01, 2014 7:13 pm

- Ah, merda. Que beleza. Eu tava só tentando ter uma vida normal nessa porra de lugar, aí eu acabo topando com um bando de gente otária e um monstro escroto, aí se duvidar vou me meter em várias merdas. Mas enfim, eu topo. Vamos nessa porra.

Digo, parando e fitando Soma.

por Soma T. Cruz Sáb Fev 01, 2014 8:27 pm

Solto um leve sorriso de canto, voltando a caminhar, indo em direção à minha casa.

por Gyusuki Mitsuru Sáb Fev 01, 2014 8:39 pm

Dou um suspiro e ajeito o óculos, começando a seguir Soma.

- Isso vai dar merda.

Penso.

por Marian McDowell Ter Fev 04, 2014 3:01 am

 
 Marian. 

Descia do ônibus rapidamente. Literalmente num pulo, começando a caminhar em direção ao trailer do jovem barman.

Ou melhor, ao que ERA trailer.

- Wow. Aquela merda era realmente perigosa. - parou a alguns metros de distância do resto do veiculo-casa - Eu não vou encostar nessa jossa. - cruzou os braços, inflando as bochechas, pensativa novamente.

por Khatryn Birgit Ter Fev 04, 2014 3:09 am

Bocejo, olhando ao redor e procurando a casa do cara-de-pau. Um forte incômodo martelava meu peito pelo fato de não termos encontrado nenhuma pessoa desde que saímos do bar. Paro alguns metros atrás da ruiva, encarando as cinzas espalhadas pelo chão.

- Incêndio?

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