Estrada 333

  Freiou exasperado, tudo quanto é possibilidade ruim passou pela cabeça de Jackson naquele momento, uma feição calma afronte o cano da pistola do policial.
 Confiante, ele olhou para trás, mirando com os olhos o único que ele tinha conhecimento de da coragem de dar um tiro, gestuou com a cabeça, enquanto puxava do colo de Marian com as pontas dos dedos sua M4-A1, a outra mão livre, sinalizou, um 3, 3 segundos, provavelmente 3 policiais, o número era tudo.

O rádio parou, e a tensão no ar só era quebrada pelos gritos desesperados do policial, que agia como se estivesse terríficado.

Rádio:

Levando em consideração que o guarda que aproximou-se de Daezus  seria morto pelo mesmo, Jackson abriu a sua porta, atingindo de raspão o guarda que estava próxima a ela, e, no vacilo de seu equilíbrio, disparou a rajada de tiros, acertando-o, e logo, tratando de fechá-la e abaixar.

Jackson levantou-se, escancarou a porta e chutou de perto o corpo do guarda, antes de abaixar para retirar de suas mãos a pistola, e cassar o distintivo de seu bolso.
— Não, não daremos partida alguma. Realmente quer perder a oportunidade de ter uma viatura segura, distintivos oficiais e mais armas? — Respondeu a pergunta que não fora feita, para dentro do carro. Não necessariamente esperava a cooperação de todos, mas não andaria em um carro cheio de sangue.

— Vamos. — Disse, ao passar pela janela de trás e perceber que a menina não estava alí, logo, por suposição, abriu o porta-malas e não ficou surpreso ao vê-la lá, espremida. Pegou-a em seu colo e rumou até a viatura, o grande camburão que se estendia a daria um repouso mais confortável, e estava aberto, pôs ela lá e foi até o banco do motorista, o rádio policial estava mudo e a chave na ignição.

— Marian, bote os corpos dos guardas nesse carro aí, e venham logo. —

Com todos dentro do carro, a chave rodou, Jackson deu partida e deixava para trás o velho sedan com os corpos dos policiais, rumavam até o hospital.